O ano de 2011 já passa da metade do mês de julho e, apesar do otimismo por ver o Palmeiras na briga pelo título brasileiro, o torcedor do clube começa a temer a chegada do fim do ano. Isso porque Marcos, grande ídolo do time alviverde, segue com a ideia fixa de se aposentar em dezembro.

"Vou parar porque meu joelho esquerdo dói muito, tem de tomar remédio para jogar. Eu gosto de jogar, vou sentir falta de entrar em campo. De treinar, não sei se vou sentir muito, porque já treinei muito nessa vida, mas vou sentir falta da adrenalina de entrar em campo e jogar", disse o atleta ao quadro Papo de Boleiro, da TV Bandeirantes.

No Brasileiro, o camisa 12 participou de oito dos nove jogos da equipe, sendo poupado apenas do empate por 1 a 1 contra o América-MG. "Não quero nem pensar (no dia da aposentadoria). Quero curtir o momento, tem seis meses ainda, muito jogo pela frente. Não vou sofrer por antecedência, deixa para sofrer na hora", afirmou.

Aos 37 anos, Marcos diz que nem sempre segue as orientações da nutricionista Alessandra Favano. "Eu desacostumei, mas gosto de comer bem, comer coisa ruim. Só que com a nutricionista do Palmeiras, a Alessandra, é só saladinha, grão de bico, isso não é comida de gente (risos)", afirmou.

"Eu fujo, falo para ela: 'você pode cuidar da gente aqui até o último minuto, mas hoje à noite, quando eu chegar em casa, a batata vai assar'", brincou o camisa 12, que admitiu também ser fã de chope. "Gosto, que ataque a primeira pedra quem não gosta! Eu até tenho uma chopeira em casa."

Goleiro brinca sobre cambalhota de Vampeta

Em 2002, após a conquista da Copa do Mundo, a delegação brasileira foi até o Palácio do Planalto para receber medalhas das mãos do então presidente Fernando Henrique Cardoso. E o volante Vampeta, que na época jogava pelo rival Corinthians, deu cambalhotas na rampa, fato que ficou marcado.

"O Vampeta bebeu 24 horas seguidas na volta do Japão até aqui. Eu bebi também, mas ele pegou os três turnos: cedo, tarde e noite. O turno mudava, mas ele estava lá. Foram 24 horas de cachaça. A intenção dele era dar uma só (cambalhota), mas na ladeira... Teve uma hora que ele parou, levantou, mas foi de novo. Como ia parar na rampa depois de 24 horas de cerveja?", contou o goleiro, aos risos.